Debate ou bate-boca?
O debate de ontem entre os sete candidatos à Presidência da República, levado ao "ar" pela TV Globo, mais se assemelhou a uma briga entre colegas de escola, que combinam se pegarem lá fora, ao final das aulas. De brinde, as falhas cometidas pelo apresentador, jornalista Wilham Bonner, que não conseguia disfarçar o cansaço.
Dilma Roussef: Embora vestida com elegância, poderia ter dispensado o pingente de pérola no pescoço, um adereço próprio para adolescentes, e que envelheceu ainda mais a nossa "querida" figura.
Direcionou o olhar durante quase todo o tempo para baixo, só encarando o interlocutor, quando chegava a sua vez de fazer perguntas.
A Presidente optou por lavar a roupa suja (no caso, as roupas de Aécio e Marina). Caiu em contradição ao dizer: "eu tenho convicção de que qualquer pessoa pode ser Presidente da República. Basta, para isso ter competencia" Lembrou o aviso relâmpago de um comercial: "em caso de suspeita de..."
Aécio Neves: muito chique, vestia um costume correto para o momento: paletó grafite, camisa branca e gravata azul em tom claro.
Embora argumentativo e safo, preocupou-se todo o tempo em atacar os oponentes, em especial, Dilma e Marina.
Quando questionado pela candidata Luciana sobre o "mensalinho" de Minas, que deu origem ao "mensalão", se desconcertou e desviou o assunto, passando a falar em suas propostas para a saude e melhor salário para os professores. E aqui fica minha duvida: como "chegado" do Geraldo Alckmin (que sugeriu aos professores de SP, mudem de emprego caso não estejam satisfeitos com seus salários), o candidato Neves vai mesmo olhar pela classe?
Ao se posicionar sobre a situação atual do País, Aécio se atrapalhou todo e deixou escapar: "o Brasil hoje é um cemitério de almas penadas e abandonadas por toda parte" Alguém já ouviu falar de cemitério sem almas penadas? Isso me fez lembrar a gafe do Ex-presidente dos Estados Unidos, George Bush, quando soltou a pérola: "as mercadorias que os Estados Unidos exportam para fora do País"
Marina: não sei se leu o meu Blog, mas parece que finalmente desistiu do colar hippie! Aleluia... Já estava imaginando ser um "patuá". Por outro lado tentou um visual muito jovem e errou novamente. O casaquinho de tecido grosso, com a gola desfiada, ficou lembrando o pijama do Pateta.
Mas foi a unica candidata que olhou nos olhos do interlocutor e respondeu com fina franqueza.
Vale ressaltar a frase que usou de forma sabia, ao final de sua preleção, ao se referir a violência que assola o Brasil: "em nosso País, só tivemos segurança na época da Copa do Mundo".
Pastor Everaldo: Vestido com um belo costume, mas exagerou no bottom de metal da lapela.
Poucas propostas, regadas a muita insegurança e o olhar quase sempre cabisbaixo. Se fez de vitima o tempo todo, apelando para chantagens emocionais, como recordações de sua infancia miseravel.
Entretanto foi simpatico e conseguiu, em alto estilo, contornar a situação desconfortavel, gerada pela gafe do apresentador William Bonner. Este, por sua vez, "cortou" bruscamente a conversa, trocou a pergunta do candidato por outra, atropelando a primeira que já estava sendo respondida. A demonstração de fair play, por parte do candidato, provocou gargalhada geral da plateia, o que descontraiu o ambiente.
Luciana Genro: Embora convincente com as palavras, e com seu belo sotaque gaúcho, o look, próprio para 15 anos (por conta da gargantilha que portava), pareceu apelativo.
Aparentou tranquilidade e, sem titubear, chamou o candidato Levy Fidelix de homofóbico (aversão irreprimível que algumas pessoas nutrem contra os
homossexuais e lésbicas).
Como ninguém é perfeito, a candidata cometeu uma tremenda gafe ao afirmar: "a policia desse Governo é treinada para executar. A policia precisa é ser melhor remunerada!" (???) Melhor remunerada para executar???
Eduardo Jorge: Mal vestido para a ocasião. Camisa aparentando estar amarrotada (colarinho amassado), uma tragédia! Olhar meio alucinado, respostas sem nexo e português errado.
Levy Fidelix: De onde saiu essa figura? Até o bigodinho lembra o Adolf Hitler!
Gravata amassada, passando total ideia de desleixo. Ridiculo e um tanto idiota. Um alucinado que deveria estar vestindo uma camisa de força.
Baixou o nível várias vezes, principalmente quando se dirigiu ao candidato Eduardo Jorge, tratando-o por "cara". Usou frases e expressões 'chulas' como "vira essa boca pra lá". Não bastasse o "Show de cinco minutos", ao "convidar" a candidata Luciana Genro, para suas perguntas, apontou o dedo de forma debochada para esta, e pronunciou um arrogante: "vem aqui!"
Com um "Senhor" desses na Presidência, a dica é ficarmos alertas e, de preferência observar se ainda existem por aí, caldeiras de gás nazista, e, caso existam, por precaução, mandarmos destrui-las!
Até a proxima...
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